A apresentação faz parte de um estudo do grupo Umoja de dramaturgia afro-brasileirade a respeito da figura enigmática do orixá Exu no para o espetáculo Quem Me Pariu?.
Exu, no candomblé, é o elo entre o mundo dos deuses e o mundo terreno, um comunicador responsável pelo movimento da Terra, pela virilidade, criatividade, mensageiro, o abridor de caminhos, Senhor das encruzilhadas da vida oscilante entre o bem e mal.
Um de seus símbolos tradicionais é o falo, a virilidade, um dos requisitos para ser classificado como demônio pela Igreja. Filho de Iemanjá, preza por uma boa comida e diversão.
Nos terreiros ao iniciar as cerimônias, uma oferenda ao mensageiro é oferecida para que ele convoque os outros deuses do orun (céu) para a festa, a celebração. È aqui que apoio meu projeto, no instante da oferenda do Ebó, a refeição de Exu e a abertura do terreiro, o primeiro passo ao transe, o início do movimento. A música é de Carlinhos Brown.
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