quinta-feira, maio 08, 2008

VIII - Mostra de Teatro

da Casa Popular de Cultura de M Boi Mirim

Clique no cartaz pra ampliar

Bolívia: o imperialismo contra-ataca.

Esse vem lá da Rádioagência Notícias do Planalto.

A democracia, a integridade territorial e o avanço de um projeto de governo popular na Bolívia estão em risco. O referendo popular sobre a autonomia da província de Santa Cruz de la Sierra, realizado agora no início de maio, deixou evidente a divisão de interesses entre a maioria do povo boliviano – em sua maioria indígena - e a minoria branca que vive em uma das regiões mais ricas do país.

Leia o restante do texto em
http://www.radioagencianp.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4561&Itemid=43

NCA NA ATIVA


Dia
31 de Maio (sábado) não percam...


Inauguração da Videoteca Popular, segundo ano de apoio do VAI pela Prefeitura de São Paulo.

Projeto dedicado a disseminação de vídeos gratuitamente, através de emprestimos regulares de conteúdos independentes e de circuitos alternativos num acervo de mais de 500 títulos,
dos raros aos novos talentos.

Presenças de:

-Trupe Fuleragem
(Espetáculo teatral: Fora do trilho)
-O Encanta Realejo
(Música e intervenções cênicas)
Poesia com Binho e convidados
e Exibição de vídeos (NCA e Outros)

às 16:00hs no CEDECA-Interlagos
Rua Nossa Sra. do Nazaré, 51 - Cidade Dutra

Como chegar:
No Term. Sto Amaro pegar a lotação Vila natal e descer no ponto mais próximo do supermercado Sonda na Cidade Dutra.

Vamô chegá!!!
Sejemos canibais de nós mesmos, essa é a antropofagia periférica que transforma!!!

Parceiros:
CEDECA- Interlagos e Ação Educativa.

Confira abaixo um dos vídeo do NCA, Núcleo de Comunicação Alternativa

Nhanhonhama Paulista
A correria da grande São Paulo pede uma pausa para o café, não?!



PRO CINEMA SAMBAR

dia 24/05, sábado, às 19hs

com a Roda de Samba Cênica do BAND´DOIDO,

saída de Maracatu e Maculelê dos meninos da Casa de Cultura M´Boi Mirim.

O Filme da vez será de Chaplin O GAROTO, imaginem que lindo esse filme ao ar livre e depois uma roda de samba daquelas, no chão de terra!!!

Local: Na favela Felicidade, no Jd Ibirapuera, região do M´Boi Mirim. Em frente ao Campo de Fultebol.

Será servido caldo de feijão!!!

Maiores informações: Fone - 5852-5439 ou 8146 4358

Para ficar sabendo de outras atividades do grupo, entre acessem http://esseteatrodasamba.blogspot.com

terça-feira, maio 06, 2008

Pílula de Cultura Feira Preta na Casa das Caldeiras

teaser feira.png

Pílula de Cultura Feira Preta: “Casa das Caldeiras se prepara para celebrar os 120 Anos da Abolição da Escravatura”

A Casa das Caldeiras se prepara para mais uma edição da Pílula. Com uma proposta colaborativa, a Pílula de Cultura Feira Preta chega à terceira edição celebrando os 120 da Abolição da Escravatura. A miscelânea de diferentes vertentes artísticas proporciona o intercâmbio e a reflexão sobre a cultura negra hoje, passado os 120 anos de libertação dos escravos.

O evento está programado para o dia 11 de Maio, das 15h às 20h. Em 2008, a abolição da escravatura no Brasil completa 120 anos. O Brasil foi o último país nas Américas a extinguir a escravidão.

Promovida pela Pretamultimidia em parceria com a Casa das Caldeiras, a edição do evento reafirma a reflexão sobre “Qual É O Espaço da Cultura Negra Hoje”, trazendo apresentações culturais tipicamente afro-brasileiras.

Será montada uma programação especial, para comemorar a abolição e 1 (um) ano de existência da ”Agenda Cultural da Periferia”, iniciativa da ONG Ação Educativa. Artistas periféricos serão as grandes atrações do evento.

O Sarau de artes abrigará também um encontro de literários, que espalham suas poesias pelas periferias da Grande São Paulo. E mais, exibição de curtas, oficinas de percussão e artes plásticas com os artistas Zé Benedito e Jorge do Núcleo Interdisciplinar Afro. No dia das mães o público terá a chance de fazer comprinhas de alguns expositores da Feira Preta que farão parte da programação, comercializando produtos voltados ao segmento étnico.

O Projeto Pílulas de Cultura Feira Preta, faz parte do projeto "Todos os domingos", cuja proposta é possibilitar o público a passear pelo espaço da Casa das Caldeiras, conhecer a história do edifício de maneira lúdica, numa visita monitorada ao Patrimônio. Poderá também assistir às apresentações dos artistas em residência, se surpreender com eventuais espetáculos, performances, oficinas, ciclos de palestras e pesquisa, documentação artística e cultural.


11/05 - 15às 20h - grátis - Casa das Caldeiras: Av Francisco Matarazzo 2000 Água Branca - próx ao metrô Barra Funda - E-mail: feirapreta@uol.com.br

sábado, maio 03, 2008

Hip-Hop é desrespeitado na virada Cultural

Por Elizandra Batista

Texto furtado do site http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=37037
03/05/2008

Mais uma vez, o hip-hop não é tratado com respeito na Virada Cultural. Lendo o Jornal da Tarde do dia 28/04 na seção variedades, vi a seguinte manchete “PM faz revista no palco de hip-hop”. Nessa notícia continha a seguinte declaração do Secretário de Cultura Carlos Augusto Calil: “Criamos condições para que o público de hip-hop, por exemplo, que tem um comportamento diferenciado, possa curtir a festa deles”.


Noite do dia 26 e madrugada de 27 de abril 2008
Desde que soube, onde seria o palco destinado ao hip-hop e a black music fiquei um tanto inquieta. Pois era no local mais afastado das outras atrações da Virada Cultural 4º edição.


Só quando cheguei ao local - Praça Cívica Ulysses Guimarães no Parque Dom Pedro, por volta das 23:40h - que pude confirmar algumas indagações.
Após sair do Terminal Pq. Dom Pedro, comecei a caminhar seguindo uma música bem distante. Passei por um corredor super escuro, cercado de grades, como se estivesse indo para uma armadilha ou um labirinto. Só continuei por verificar que havia um fluxo considerável de pessoas, indo para essa mesma direção.
Entrei em choque, quando vi uma fila de irmãos e irmãs, na sua maioria negros, sendo revistados por um número elevado de policiais militares. Não era permitido entrar com bebidas de qualquer natureza, nem mesmo água.


O local era pouco iluminado, cercado por grades e preenchido por policiais estrategicamente posicionados para agir, com suas viaturas com as portas abertas e faróis acessos. A cavalaria também se fez presente para “capturar um possível fujão que se embrenhasse mata adentro”.



O local foi denominado de “Baile Chique”, um tanto contraditório com o ambiente escolhido para inserir essa atividade. Deve ser uma abreviatura de chiqueiro, ou seja, lugar imundo.



No momento que cheguei próxima do palco, o lendário Pepeu estava cantando suas músicas e o público acompanhando em coro.
A próxima apresentação foi do grupo DMN, que iniciou com a música Racistas Otários do Racionais Mc’s: “(...)Racistas otários nos deixem em paz... Os poderosos são covardes desleais, espancam negros nas ruas por motivos banais. E nossos ancestrais, por igualdade lutaram, se rebelaram, morreram. E hoje o que fazemos? Assistimos a tudo de braços cruzados, até parece que nem somos nós os prejudicados. Enquanto você sossegado foge da questão, eles circulam na rua com uma descrição que é parecida com a sua: cabelo, cor e feição. Será que eles vêem em nós um marginal padrão?...”

Essa letra trazia o desabafo encurralado do público, que a recebeu com as mãos pra cima e cantando junto. Depois o grupo cantou suas próprias composições.
Em seqüência, o DJ Hum assumiu as pick’ups com diversas canções que recordava os grandes bailes black’s.

Por um bom tempo, nenhum grupo subiu e a tão esperada Banda Black Rio atrasou por aproximadamente duas horas.

Se o clima do ambiente no inicio era tenso, se tornou hostil percebia-se uma movimentação e aproximação muito intensa por parte da polícia. Sobe ao palco a Banda Black Rio que cantou algumas músicas. Na metade do show, o vocalista citou que ainda temos censura e ouvi o nome do grupo Racionais Mc’s. Como o som não estava nítido, imaginei que fosse a participação do Brown, mas ninguém entrou no palco e minha frustração cresceu quando a banda encerrou a apresentação.

O público dispersou e saiu da jaulinha dos pretos. Fui aos outros locais, mas nenhum chegava perto da recepção que tivemos, pouco policiamento, som de boa qualidade, bebidas circulando sem limites, o chão asfaltado, etc.
Fiquei um pouco no samba, mas para esperar circulação dos ônibus pra minha



quebrada. Não tive mais vontade de prestigiar um evento que não respeita os meus iguais.

Não é a primeira vez que o hip-hop recebe tratamento inferiorizado em relação aos demais estilos musicais, por parte da organização da Virada Cultural. Freqüento este evento desde 2006, na 2ª edição no qual homenageava os 20 anos de hip-hop na São Bento. Todos os outros gêneros tinham palcos grandes e equipamentos de som com excelente qualidade, para o hip-hop restou uma tenda que era usada como camarim pelos demais e de presente um som de péssima qualidade.



Em 2007, na 3ª edição do evento, só vou acrescentar que quando começou a ter rap no palco na Praça da Sé, a polícia começou a aparecer em grande número, o som ficou ruim e os telões foram desligados. O resto todo mundo está cansado de saber.



O que será que nos espera para a 5ª edição? Continuaremos passivos participando de atividades que não nos contempla e nos marginaliza, assistindo assim mais um capítulo desse preconceito institucionalizado?

Após Virada Cultural, 4ª edição 2008....

Balanço Rap- 105 FM – 27/04/2008
Meu domingo foi melancólico e com sentimentos de revolta, que só aumentou a noite ao ouvir o Balanço Rap. Ice Blue, integrante do grupo Racionais Mc’s relatou que o Ministério Público proibiu a participação de Mano Brown no show da Banda Black Rio. Mas não mencionou a acusação e até o momento não foi falado mais nada a respeito.


Leia também matéria na Revista Fórum: Apartheid: espaço negro é discriminado e vigiado na Virada Cultural, por: Dennis de Oliveira.
Professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, jornalista, doutor em Ciências da Comunicação pela ECA/USP, presidente do Celacc (Centro de Estudos Latino Americanos de Cultura e Comunicação) e membro do Neinb (Núcleo de Estudos Interdisciplinares do Negro Brasileiro).
http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/NoticiasIntegra.asp?id_artigo=2764



Elizandra Batista de Souza, 24 anos, poeta, estudante de jornalismo do Mackenzie, redatora da Agenda Cultural da Periferia - Ação Educativa e poeta.

2 MESES E 23 MINUTOS

Mães, cozinheiras e crianças do Acampamento João Cândido (MTST) em Itapecerica da Serra na ocupação que concentrou 4 mil famílias na região metropolitana de São Paulo em apenas 2 meses.

Direção e fotografia: Rogério Pixote e Fábio Ranzani
Produção: Daniela Bortman
Edição: Paulo Caldas
Finalização: 13 Produções
Realizado no primeiro semestre de 2007

A continuação do vídeo pode ser encontrada nos endereços abaixo ou na barra de vídeos a sua direita
Parte 2
http://br.youtube.com/watch?v=pNYWrAiNiAM
Parte 3
http://br.youtube.com/watch?v=HORUhpkQQ8w&feature=related