segunda-feira, julho 30, 2007

Festival de filmes latinos


Ontem, 29 de julho foi o último dia do festival de filmes latinos americanos e o homenageado desta mostra foi Paul Leduc.
Um cineasta mexicano que dirigiu o filme "Reed, México Insurgente", que é sobre o jornalista americano John Reed, que virou revolucionário no México e também dirigiu uma grande película sobre a artistamexicana inesquecível, também homenageada neste festival, Frida Khalo, Frida Naturaleza Viva..

O festival reuniu grandes nomes do cinema latino americano: bolivianos, cubanos, paraguaios, brasileiros, mexicanos...
Quem compareceu a semana de cinema latino saboreou grandes filmes...

Mas para os que não puderam desfrutar dessa mostra tem cineBecos todo último domingo no mês na casa de cultura do m'boi Mirim, exibindo filmes independentes e filmes não comeciais, toda segunda quarta-feira do mês na cooperifa e muitas outras exibições itinerantes...


Pois o festival da america latina é so o ano que vem.

Movimentos sociais, grandes lutas!


Na esteira do filme exibido ontem no cine becos e num texto do Boris Fausto que li no caderno Mais! da Folha, estive pensando nessa questão da falta de moradia aqui no Brasil.
Primeiro, para uma família adquir um imóvel ela precisa de "grana", e para conseguir "grana" faz-se necessário emprego. Então, como sabemos, falta emprego para muita gente e, consequentemente, dinheiro para a aquisição de uma moradia digna com um mínimo de estrutura. Quando tem emprego, é o subemprego com baixa remuneração. Hipotéticamente, podemos imaginar uma família aqui da periferia com 4 pessoas, duas trabalham; o casal é subempregado, com remuneração total de R$1000,0 O que daria uma média de 500 para cada um. O dois filhos não trabalham. Como essa família pode adquirir uma moradia com as condições mínimas de estrutura?? Um barraco será a alternativa, ou o aluguel. Isso sendo generoso e imaginando uma família com dois filhos.
No Brasil a forma de financiamento não permite que muitas famílias adquiram moradia. A caixa, que aparenta uma forma de financiamento popular, não dar acesso a uma família como a descrita. Pois o casal é subempregado e não tem condição de arcar com a forma de financiamento imposto.
Nessa situação a saída seria a entrada do governo em duas pontas: primeiro, subsidiando moradias para aqueles que não têm condições reais de arcar com custos de financiamentos bancários. O subsídio seria uma forma de crédito mais barato. Segundo, seria atuar em outra ponta com uma política econômica para aumentar a geração de empregos com remunerações mais dignas para que cada vez menos pessoas precisem de subsídio do governo para conseguir onde morar.
O PAC (Program de Aceleração do Crescimento) prever verbas para o aumento do financiamento habitacional. Se essa grana não custar muito caro para a população mais pobre, uma das pontas do problema parece estar começando a ser aparada. Dados da GVconsult dão conta de que o déficit habitacional subiu de 6,247 milhões de moradias em 1993 para 7,280 milhões de casas em 2003. Ou seja, durante todo o mandato de FHC o número de sem-tetos aumentou. De 2003 até agora não vi números, mas, dado os fatos, não parece ter mudado muito, infelizmente.


Texto Anderson Rodrigues

quarta-feira, julho 18, 2007

Acampamento João Cândido


O garoto se chama Eduardo e é um dos entrevistados em 2 MESES E 23 MINUTOS.


Eu e Luam. Fotografia de Eduardo


Outra de Eduardo, agora com o Fábio

terça-feira, julho 17, 2007

domingo, julho 15, 2007

II Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo








A pintora mexicacana Frida Kahlo é retratada num dos filmes do festival


O festival vai rolar entre 23 e 29 de julho com a curadoria do cineasta João Batista de Andrade, diretor de O Homem que Virou Suco (1980), e homenageia o cineasta mexicano Paul Leduc, realizador de Reed: México Insurgente (1973)/ Frida, Natureza Viva (1986) e o diretor de fotografia Gabriel Figueroa de Vámonos com Pancho Villa (1935)

Serão exibidas 120 obras de 16 países com todas as sessões e palestras gratuitas no Memorial da América Latina, Cinesesc e Cinemateca.

Mais informações em:

http://www.memorial.sp.gov.br/memorial/AgendaDetalhe.do?agendaId=737

sexta-feira, julho 13, 2007

Esse Teatro dá Samba





CineBecos, Esse Teatro Dá Samba e Bloco do Beco


Convidam para a estréia do evento

Pro Cinema Sambar - Películas sobre Sambas e outros ritmo
Nosso primeiro filme será uma homenagem ao samba paulista trazendo um documentário de 52min.
Filme: Geraldo Filme
de Carlos Cortez

Antes e depois curtiremos o Samba de Roda e Roda de Samba
com Grupo Umoja e Band´Doido

Será servido um delicioso Caldo de Feijão com torresmo.

Venha para este cinema ao ar livre e se quiser trazer colchonetes, almofadas, poltronas sinta-se à vontade.

Dia 19/07 - Quinta Feira
A partir das 19h30
No Beco em Frente ao Bloco do Beco.
Próx ao Ponto final do ônibus Jd. Ibirapuera.
Rua Salgueiro do Campo, 383
5851-3326

Gratuito
Realização VAI - Valorização das Iniciativas Culturais

quinta-feira, julho 12, 2007

De quadro em quadro...


fotografia de Juliana Santos

Na quarta, 11/07, rolou a exibição do 2 MESES E 23 MINUTOS no sarau da Cooperifa e ainda vai rolar em diversos pontos alternativos da cidade.

Alternativo que eu digo não é o Espaço Unibanco e afins, mas é a sala de exibições do boteco, da escola, da viela, da praça, da sua casa, onde deixarem agente entrar, agente entra, até no Unibanco.

Uma experiência gigantesca de realização e de exibição que para muitos pode parecer brincadeira de moleque, mas para nós é muito mais e o filme é mais do que documentário de denúncia é uma ferramenta de descoberta, agora é “nós e as imagens do nosso povo”.

Com todo respeito a Bernadet, mas chegou a hora, né mano? E se não for de película, agente atravessa o rio de vídeo, sem depender da Globo , agente inventa diferente, você sabe como é.

Pode não ser a imagem mais maravilhosa, ainda, mas é cheia de ginga e a ousadia é grande, o espectador é convidado a aprender ao mesmo tempo em que agente, sem arrogância intelectual, biombo de classe, mais do que “virámundo” é “Chácara Santana – 24 Anos no Morro”, mas ainda com a sutileza e o impacto dos vídeos de Coutinho.


E virandoomundo, no sapatinho da imagem do outro que sou eu, somos nós, nossa imagem estoura na tela, num plano fechado, cara a cara conosco, às vezes meio desfocada, corta um pouco ali, um pouco aqui, mas se revela, se descobre e diz, somos nós, eu e você, lutando pra sobreviver e pra reverter, armando nosso acampamento se alimentando de Imagens de Uma Vida Simples vai se fortalecendo e semeando dignidade e Arte na Periferia, mesmo que o Valo-Velho se sinta o Morumbi e que o acampamento seja considerado o Paraisópolis.

Tiro o chapéu para os guerreiros e guerreiras filhos de Cândido que l

,utam por um futuro melhor para os filhos seus, e para o prefeito de Itapecerica, uma vaia, no mínimo.


E dia 16, segunda, tem exibição no Bar do Binho