sexta-feira, outubro 21, 2005
Impacto_ Ferréz
O furacão chegou pra devastar
Casa de elite, carro de luxo
Com o Catrina nada vai sobrar
Você está preparadoSão grandes os estragos
Porque Cristo causou impacto.
Avistamentos, óvnis, seres alienígenas.
Ondas, tsunami, massacre promovido aos Incas.Iraque, Irã, Arábia, Saudita.
Bush no fundo é israelita.
O numero de mortos é incalculável.
O começo do fim inevitável
Word Trade Center é o apelitivo do terror
Que os americanos promovem e Israel massificou
Morro dona Marta, muita cocaína
O dinheiro da cidade, faz morte lá em cima
Capão Redondo terra Jerusalém
As mães choram de dor, e dizem amém
São grandes os estragosCristo causou impacto
Classes dirigentes, juventudes alienadas
Evangelizar o povo, dominar a manada
Educação, robalheira, televisão
A rima imprópria do futuro da nação.
O fracasso é a palavra do Brasil
Na bandeira, mate e prostitua o azul anil
Calmaria, choro, rezas, insanos
O feto americano vale dez mil iraquianos
Bombas em Cabul, letras opacas
O rap é vendido e a ideologia é assassinada a facadas
Usado até pra promover cerveja
O fim dos vermes pelo capetalismo assim seja
Preto Ghóez, escritor ativista sul americano
Ideologia brasileira herói de cem mil manos.
Desanimo, desgosto, imoral
Tudo é mentira na nova ordem mundial
São grandes os estragos
Esteja preparado,cristo causou impacto.
Sua fé é negociada com franchising
A indústria da miséria é style
Tudo se compra, tudo se vende
A moralidade em dólar se perde
A letra definitiva da traiçãoPT, PSDB, muito dinheiro, foda-se a nação.
O caos reinante pra julgar
Família, desbarrancamento pede a Deus ajuda
Enquanto todos olham da beira da piscina
Um pais que se mata sempre sem estima
A letra é crua e faz estrago
O escritor é pobre, desgostoso mas nunca fracassado
Retratando o documentário fictício
De um povo novela quase extinto
Índios, negros, mães a chorarMeninos periféricos com palavrarmas
São grandes os estragos
Esteja preparadoCristo causou impacto
Tecle na infernet
Esteja conectado
O diabo via-email manda um abraço
Ficamos dependentes, adulados
Como o filho que do pai espera o salário
Como o religioso espera o dizimo
É disso que eu não assino e não repito
Professores sangram giz e lutam
Os políticos gozam enquanto estupram
O mal não vai voltar e nem será saciado
O ser humano é um vírus parasitário
A santidade come criancinhas
O papa nazista com pedra na vesícula
O anus democrata se abre todo dia
A croaca da modelo não precisa
Ouço TV e degusto a sinfonia da hipocrisia
O rap é antídoto para a loucura da maioria
Do gueto ao gueto não esquece
Zumbi, GOG que a invasão comece
Sou prisioneiro de um mundo irreal
Programado para viver um ideal
Cada momento ficará só comigo
O dadaísmo vem de um anfíbio
Poesia concreta é um papel preenchido
O mundo superaquece e volta ao inicio
Sou filho do Clã nordestino
Du gueto me pediu por isso
Literatura Marginal o meu livro
A Cia treinou agentes brasileiros
No barro branco o Dops matou meus parceiros
Crianças superdotadas vão sorrir
Anunciado a sabedoria que não vêem aqui
O que você quer ser e não será
O que quer obter e não comprará
Dispersão, falta de interesse intriga
k.i. mais baixo faz mal a várias vidas
álcool, baseado, bolinhascom qual alucinógeno você se identifica
uma coisa fique bem colocado
são grandes os estragos
cristo causou impacto.
Aqui ou do outro lado
Viver reto é só um estágio
Sociedades secretas nascem
Religiões e seitas se espalhem
Com qual você se embebedada
Qual você abre as pernas
O sonho da liberdade foi comprada
Pelo juiz que queria mais uma casa na praia
O triste é chegar no fim da estrada
E ver que a vida é um eterno retorno ao grande nada.
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